sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Historia da dieta mediterrania

                                                     
Como o próprio nome diz, essa dieta tem origem na região mediterrânea, que é formada por países de três continentes distintos - Itália, Espanha, Grécia, Iugoslávia, França, Albânia, Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos, Turquia, Israel, Síria e Líbano - todos eles banhados pelo mar Mediterrâneo

Apesar das inúmeras distinções econômicas, sociais e culturais existentes entre estes países, determinadas características geográficas, tais como solo, clima e temperatura influenciaram a agricultura destes locais, fazendo com que os hábitos alimentares dos povos desta região apresentassem aspectos em comum que perduraram por vários séculos.

Segundo a literatura, a descoberta da existência dessa dieta, na região do mediterrâneo, foi atribuída ao médico norte-americano Ancel Keys, no ano de 1945. Nesse ano, o médico desembarcou na região de Salerno e constatou que os índices de doenças cardiovasculares, tão elevados no seu país, eram muito reduzidos naquela região. Posteriormente, quando já havia retornado ao seu país, o médico deu início a inúmeras pesquisas nas quais seriam constada a relação do consumo dietético como fator de risco para as doenças cardiovasculares.
 
Os principais alimentos que compõem essa dieta são frutas, hortaliças, leguminosas, cereais, amêndoas, azeitonas, nozes, peixes, leite e derivados, doses moderadas de vinho e azeite de oliva. Outro aspecto muito importante desta dieta é o baixo consumo de carne vermelha, gorduras de origem animal, doces e alimentos industrializados. 
  • Peixe: o consumo da carne de peixe teve grande importância para a humanidade e por vários anos serviu e ainda serve de fonte alimentar para inúmeras civilizações.
  • Leguminosas: neste grupo temos o feijão, a ervilha, a lentilha, soja, fava, tremoço, e grão de bico. Diz a lenda, que os alimentos deste grupo fizeram parte do hábito alimentar de inúmeras civilizações, dentre essas, os povos incas, maias e astecas. Segundo relatos históricos, a lentilha juntamente com a cevada e o trigo foram combinações alimentares muito apreciadas pelos povos mediterrâneos. O consumo destes alimentos é muito importante, já que são considerados boas fontes de energia e proteína para o organismo.
  • Cereais: fazem parte deste grupo o arroz, o trigo, milho, centeio, cevada, entre outros. Os cereais ou grãos são alimentos produzidos em todos os países do mundo e fazem parte do hábito alimentar de vários povos, constituindo praticamente 100% da dieta de qualquer população no mundo. Esses alimentos além de serem excelente fonte de energia, fornecem ao organismo significativa quantidade de proteína e fibra. 
  • Oleaginosas: fazem parte deste grupo as amêndoas,  as nozes, castanhas e azeitona. Presentes na dieta mediterrânea, estes alimentos fornecem muitos nutrientes importantes (gorduras mono e poliinsaturadas, vitaminas e minerais), mas também muitas calorias, devendo ser consumidos com moderação. 
  • Vinho: segundo os relatos históricos, as primeiras vinhedas foram cultivadas na região da Turquia, Armênia e Georgia há aproximadamente 7 mil  anos atrás. Devido à importância que os povos gregos e romanos deram a essa bebida, a mesma foi facilmente incorporada aos hábitos da civilização ocidental. 
  • Azeite de oliva: relatos históricos mencionam que os sírios, armênios e fenícios foram os primeiros povos a terem contato com as oliveiras e que os mesmos também, foram responsáveis por sua disseminação pelo mediterrâneo oriental. Segundo relatos, após muitos anos os gregos e romanos difundiram o azeite de oliva nos países da Europa e do Ocidente.

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