Benefício x sacrifício Foi por causa do trabalho que Fernanda se viu obrigada a transformar em hábito o que antes era um martírio: malhar e comer melhor. Em 2009, aceitou o convite para estrelar uma peça de teatro em que aparecia só de calcinha e, ainda por cima, precisava trocar de figurino oito vezes. “Eu não tinha o menor preparo físico. Como não queria aparecer sem fôlego diante do público, comecei a correr na esteira”, lembra. Com a ajuda de um personal trainer, adotou um plano supersimples, que alterna intervalos de caminhada, trote e corrida – e que segue até hoje, pelo menos três vezes por semana. Funciona assim: 1 min a 6 km/h + 2 min a 9 k/h + 1 min a 10,5 km/h + 1 min a 13 km/h. São 5 minutos no total, que vão sendo repetidos por tanto tempo quanto o condicionamento permitir.
Ioga para o equilíbrio Um dos segredos de Fernanda para ficar firme no objetivo de se manter magra é dar um passo depois do outro: em vez de se cobrar um resultado incrível, estimula pequenas metas até chegar a ele, como perder 2 quilos até o fim do mês ou diminuir aos poucos (em vez de cortar de uma vez) o consumo de refrigerante. O outro é trazer os exercícios para dentro da rotina. “Passei a ler o roteiro dos capítulos da novela na esteira porque é um momento em que consigo ficar totalmente focada”, conta. “Desde que mudei meu jeito de encarar a malhação, me tornei uma pessoa mais centrada.”
Ioga para o equilíbrio Um dos segredos de Fernanda para ficar firme no objetivo de se manter magra é dar um passo depois do outro: em vez de se cobrar um resultado incrível, estimula pequenas metas até chegar a ele, como perder 2 quilos até o fim do mês ou diminuir aos poucos (em vez de cortar de uma vez) o consumo de refrigerante. O outro é trazer os exercícios para dentro da rotina. “Passei a ler o roteiro dos capítulos da novela na esteira porque é um momento em que consigo ficar totalmente focada”, conta. “Desde que mudei meu jeito de encarar a malhação, me tornei uma pessoa mais centrada.”
A transformação se consolidou quando Fernanda começou a praticar bikram ioga, há alguns meses. Também conhecida como hot ioga, a aula, que é muito praticada nos Estados Unidos, acontece em uma sala aquecida a 42 oC e com umidade controlada – ou seja, não é uma sauna a vapor, onde o suor escorre pelas paredes. A série consiste em 26 posturas da hatha ioga e a recomendação dos instrutores é consumir 4 litros de água ao longo dos dias de aula a fim de compensar a transpiração durante os 90 minutos de prática, quando vão embora água e toxinas. “Saio relaxada e durmo igual criança depois”, fala a atriz.
Mas o treino não é moleza. Sem foco, o calor consome você – algumas pessoas sentem a pressão cair, têm tontura e desistem nas primeiras sessões. Em compensação, existem vários benefícios. “Com os músculos aquecidos, as juntas ficam mais flexíveis, os vasos sanguíneos se dilatam, a circulação melhora, a pressão sobre o coração diminui e o risco de lesão é mínimo”, diz Yuri Scott, professora de Fernanda e sócia da academia Bikram Yoga Brasil, na Barra da Tijuca, no Rio, frequentada também pelas atrizes Daniele Suzuki e Bárbara Paz. “Sem contar a parte mental e espiritual: depois das primeiras aulas, percebe-se que o calor, que é a principal desculpa dos iniciantes para desistir, na verdade, é o maior aliado. Quando se vence esse incômodo dentro de sala de aula, você sente que pode enfrentar qualquer outro fora de lá”, completa.
Mas o treino não é moleza. Sem foco, o calor consome você – algumas pessoas sentem a pressão cair, têm tontura e desistem nas primeiras sessões. Em compensação, existem vários benefícios. “Com os músculos aquecidos, as juntas ficam mais flexíveis, os vasos sanguíneos se dilatam, a circulação melhora, a pressão sobre o coração diminui e o risco de lesão é mínimo”, diz Yuri Scott, professora de Fernanda e sócia da academia Bikram Yoga Brasil, na Barra da Tijuca, no Rio, frequentada também pelas atrizes Daniele Suzuki e Bárbara Paz. “Sem contar a parte mental e espiritual: depois das primeiras aulas, percebe-se que o calor, que é a principal desculpa dos iniciantes para desistir, na verdade, é o maior aliado. Quando se vence esse incômodo dentro de sala de aula, você sente que pode enfrentar qualquer outro fora de lá”, completa.
Fernanda aceitou de cara o desafio e já percebeu que as lições da bikram ioga são dessas para levar pela vida toda: não parar nas primeiras dificuldades da vida nem pôr a culpa em causas externas. “Para mim, também é uma forma de exercitar a paz interior. No trabalho, preciso ter paciência para estudar o texto e dominar a ansiedade para não exagerar no tom que dou às personagens. Mais tranquila, consigo também manter uma relação saudável com a comida”, fala a atriz. “Durante o exercício, colocamos 100% da nossa fé em prática porque é preciso acreditar em si mesma e vencer os obstáculos tanto externos quanto internos. Não se pode perder a esperança!”, completa a professora.
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